Diversos portais já noticiaram o fato, mas, como sempre, não demonstraram o motivo do imbróglio. Mais uma vez a mídia monopolizada mostrou seu poder e bloqueou a livre iniciativa e a possibilidade de universalização. Oportunamente, as equipes não arredaram o pé e mostraram que queriam mudar. O presidente do CAP disse que é possível dizer Não! E aqui complementamos: é possível dizer Não ao monopólio nefasto dessa mídia manipuladora e inovar nas transmissões. Se todos os clubes brasileiros assim procederem, pode ser mais um caminho de enfraquecimento da rede Globo golpista. Como dizia Milton Santos: é a fenômeno da popularização da mídia; é a utilização e a apropriação da tecnologia pelas massas gerando uma revanche ao status quo.
Os clubes passaram uma mensagem e, de quebra, demonstraram como as federações e a CBF são reféns e coadunam com o poder centralizador dessa mídia. Lamentável atuação da FPF, cuja credibilidade vai à lama junto com essa justiça partidarizada (convicção?) da República de Curitiba que, como sempre, deu causa ganha aos opressores.
Que venham novos tempos. Que a democratização da mídia ocorra para a minimização do retrocesso por que passa nosso pais nos últimos meses.