domingo, 12 de junho de 2016
França declara que novos telhados devem ser cobertos com plantas ou painéis solares
Texto de Natt Naville em Mistura Urbana
Uma nova lei foi aprovada recentemente na França, onde exige que todos os novos edifícios que são construídos em zonas comerciais devem ser cobertos parcialmente de plantas ou painéis solares, os famosos telhados verdes.
Os telhados verdes têm um efeito isolante, que ajuda a reduzir a quantidade de energia necessária para aquecer um edifício durante o inverno ou arrefecer no verão. Eles são capazes de reter a água da chuva e reduzir problemas com o escoamento, e também oferecer aos pássaros, um lugar para chamar de casa dentro da selva urbana.
Diversos ativistas ambientais franceses, queriam fazer uma lei que fizessem com que os telhados verdes cobrissem toda a superfície de todas as novas coberturas. No entanto, telhados parcialmente cobertos pode ser um começo, e um enorme passo do que precisa ser feito corretamente.
Alguns dizem que será realmente melhor, pois dará aos empresários, a oportunidade de instalar painéis solares para ajudar a fornecer aos edifícios fontes de energia renovável.
Os telhados verdes já são muito populares na Alemanha e Austrália, bem como na cidade de Toronto no Canadá. Lá, a lei foi aprovada em 2009, onde obrigou os novos edifícios residenciais e industriais a terem telhados verdes.
Diversos são os benefícios dos telhados verdes, além da beleza natural, eles contribuem com o meio ambiente, ajudando na gestão de águas pluviais, atuam como filtros naturais, também ajudam a melhorar o sistema de ventilação, fazem um excelente trabalho de capturar poluentes, filtram gases nocivos, abrem espaços para novas áreas de lazer e hortas comunitárias, além de expressarem claramente o amor ao meio ambiente, e dar um refresco nas selvas de pedras.
Pós-Doutorando pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ); Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá (PGE-UEM); Pesquisador do Grupo de Estudos Urbanos (GEUR/UEM) e do Observatório das Metrópoles (UFRJ e UEM). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR); Consultor da UNESCO/MEC; Conselheiro no Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial (CMPGT) de Maringá (PR) e Delegado da Assembléia de Planejamento e Gestão Territorial 5 (APGT-5) de Maringá (PR).
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