
sábado, 4 de abril de 2015
Janine fala em aproximar a educação ao mundo da cultura, em sua primeira entrevista após indicação
Em sua primeira entrevista depois
da indicação anunciada pela presidente Dilma Rousseff para a pasta da Educação,
o filósofo Renato Janine, falou da sua visão da educação brasileira e da ideia
de aproximá-la do mundo da cultura.
- Acredito na educação como
libertação. Saber não é uma transmissão de conteúdos, não é uma padronização.
Penso que um dos pontos importantes é como a gente aproxima isso do mundo da
cultura - disse em entrevista ao jornalista Alberto Dines, no programa
"Observatório da Imprensa", da TV Brasil, que foi ao ar na noite
desta terça-feira.
- O mundo da educação é muito
mais regulado, porque há cursos, currículos, nota, diploma. Estou fazendo uma
esquematização muito simples. O mundo da cultura, você pode ver [o filme]
Lincoln, do [diretor Steven] Spielberg, é uma aula sobre escravagismo e
abolição. Aula mesmo seria diferente - acrescentou Janine, lembrando que o
aprender tem se tornado mais uma obrigação e menos um prazer.
Professor titular de ética e
filosofia política da Universidade de São Paulo (USP), o ministro toma posse no
próximo dia 6 e disse estar empolgado com sua nova missão e confessou que, para
ele, foi uma “enorme surpresa” a indicação da presidenta para que ele assumisse
a pasta.
- Estou empolgado. Foi uma
surpresa. Realmente eu não esperava. Houve algumas postagens no Facebook em
favor do meu nome, mas também em favor de outros nomes.
O novo ministro também fez
reflexões sobre a democracia brasileira e as recentes manifestações de rua.
Considerando que a democracia depende de instituições, mobilização política e
cultura política, o professor avaliou que o país ainda enfrenta problemas no
terceiro quesito.
- O problema é a cultura
política. Política quer dizer que não existe um lado totalmente certo e outro
totalmente errado. Você tem preferências. Tem de ter pelo menos dois grupos
divergentes, apresentando propostas diferentes. Mas ambos dignos, ambos
legítimos - destacou.
Para ler matéria completa, acesso O Globo.com

Pós-Doutorando pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/UFRJ); Doutor em Geografia pelo Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Estadual de Maringá (PGE-UEM); Pesquisador do Grupo de Estudos Urbanos (GEUR/UEM) e do Observatório das Metrópoles (UFRJ e UEM). Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná (IFPR); Consultor da UNESCO/MEC; Conselheiro no Conselho Municipal de Planejamento e Gestão Territorial (CMPGT) de Maringá (PR) e Delegado da Assembléia de Planejamento e Gestão Territorial 5 (APGT-5) de Maringá (PR).

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